Na sexta-feira passada (08/09), veio à tona a notícia de que o Itaú demitiu funcionários após avaliar a produtividade no home office. A matéria levantou um debate que não é só do banco: o que, afinal, é produtividade? E como medi-la sem reduzir pessoas a “tempo de tela” ou “teclas por minuto”?
👉 Leitura da notícia completa (G1): https://g1.globo.com/economia/negocios/noticia/2025/09/08/itau-demite-funcionarios-apos-avaliar-produtividade-no-home-office.ghtml
Este episódio expõe um ponto crítico: organizações que medem o que é fácil — e não o que importa — tomam decisões arriscadas (de reputação, clima e jurídico). O caminho sustentável passa por indicadores multifonte, centrados em entregas, contexto e qualidade, não em presença performática.
Além do impacto numérico, a crise trouxe relatos pessoais marcantes. Em entrevista à Folha de S. Paulo (08/09/2025), um dos demitidos afirmou: “Trabalhei sete dias seguidos e até de madrugada”, mas ainda assim foi desligado por suposta baixa produtividade no home office. Esse depoimento evidencia a falha de critérios que se baseiam apenas em atividade de máquina, ignorando o real esforço e dedicação de profissionais.
👉 Leitura da notícia completa (Folha): https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2025/09/trabalhei-sete-dias-seguidos-e-ate-de-madrugada-diz-demitido-do-itau-em-home-office.shtml
O que os dados e os casos mostram
- Evidências de produtividade no trabalho híbrido: a literatura acadêmica mais sólida (WFH Research/Nick Bloom) aponta ganhos ou neutralidade em produtividade quando o híbrido é bem desenhado (metas claras, rituais, tecnologia certa). O risco não é o formato em si, mas medir mal e gerir mal. CBS News
- “Atividade simulada” não é produtividade: em 2024, a Wells Fargo demitiu colaboradores por simulação de atividade de teclado (mouse jigglers), lembrando que sinal não é resultado e que controles pobres encorajam teatro de produtividade.
- Monitoramento invasivo gera passivo: o caso Barclays no Reino Unido levou a investigação do regulador de dados (ICO) por práticas de vigilância sobre tempo na mesa — um alerta sobre riscos de proporcionalidade, transparência e base legal. CPO Magazinecom
- Biometria e limites legais: em 2024, o ICO ordenou que a Serco parasse de usar reconhecimento facial/biometria para controle de ponto por falta de necessidade e proporcionalidade — um precedente sobre excesso tecnológico sem critério. The Guardian
Conclusão dos casos: medir “entrada” (tempo/log) em vez de saída (entregas, SLAs, metas) gera decisões frágeis, incentiva truques (como “jigglers”) e abre flancos legais e de reputação.
Por que indicadores “mono-fonte” (ponto, teclado, VPN) distorcem
- Não capturam contexto: reunião estratégica de 90’ pode valer mais que 9 horas de “app ativo”.
- Punem trabalhos de alta complexidade: quem precisa de foco profundo “clica menos” — e produz mais.
- Estimulam teatro: se o termômetro é “ficar verde no chat”, as pessoas otimizam o termômetro, não o resultado.
- Arriscam vieses: times remotos podem parecer “menos visíveis” e sofrer avaliações injustas.
O que medir (e como): quatro camadas de um Índice de Produtividade real
1) Entregas (outcomes): metas, prazos, qualidade percebida pelo cliente interno/externo.
2) Fluxo de trabalho (throughput): andamento de tarefas, bottlenecks, retrabalho, tempo de ciclo.
3) Colaboração útil: cadência e efetividade de reuniões (decisões geradas), interações em canais/threads relevantes.
4) Sustentabilidade humana: carga, variações de esforço, sinais precoces de sobrecarga (para prevenir burnout).
Sem essas camadas, a análise vira presenteísmo digital.
Como a Radar de Produtividade resolve (de verdade)
A Radar de Produtividade foi construída para ir além do ponto e entregar decisão com contexto, combinando três fontes operacionais e indicadores configuráveis:
- Agenda corporativa (Exchange) → leitura de ritmos, efetividade de reuniões (quantas geram decisões), mapas de sobrecarga por squads/gestores.
- Colaboração (Microsoft Teams) → análise de trilhas de comunicação úteis, times que travam (baixa resposta, handoffs quebrados), centralidade de conhecimento.
- Atividades no desktop (agente Windows) → fluxo real de execução (apps/processos), picos e vales, riscos de distração, tempo de ciclo por tipo de tarefa.
Essa tríade gera um Índice de Produtividade balanceado, orientado a entregas e eficiência, e não a “tempo online”.
O que isso muda na prática
- Decisões justas e auditáveis: separe baixa atividade sem impacto de alta entrega com foco profundo.
- Prevenção de gargalos: veja onde o trabalho trava (fila de aprovação? reunião sem decisão? app lento?).
- Reuniões com propósito: corte redundâncias, padronize rituais e defina critérios de “reunião que vale a pena”.
- Equidade híbrida: visibilidade igual para remoto e presencial → menos viés de proximidade.
- Compliance e privacidade by design: métricas agregadas, finalidades claras, perfis de acesso, política de retenção.
E quanto aos “dribles” de controle (mouse jigglers, apps de simulação)?
Notícias recentes mostraram tanto dispositivos físicos quanto apps de “movimento invisível” tentarem burlar sinais de presença. Isso prova o ponto: se você mede presença, as pessoas otimizam presença.
A Radar reduz esse incentivo porque mede resultado com contexto; simular movimento não aumenta entrega, não fecha tarefa, não melhora SLA — e não altera nossos indicadores de desvio entre tempo aparente e valor gerado.
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Radar de Produtividade: A Revolução da Gestão Inteligente
O que é a Radar de Produtividade?
Mais do que uma plataforma de gestão, a Radar de Produtividade é o futuro da eficiência organizacional. Com inteligência de dados, rastreamos atividades, processos e engajamento dos colaboradores, proporcionando uma visão clara e estratégica para líderes que querem resultados reais.
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